Norma operacional para o acesso equitativo e integral a consultas especializadas e exames complementares (NOA-Caruaru) ODONTOLOGIA
Prefeitura Municipal de Caruaru
Secretaria de Saúde Departamento de Regulação, Avaliação e Controle
Departamento de Atenção Básica
Departamento de Atenção Especializada
Coordenação de Saúde Bucal
Norma operacional para o acesso equitativo e integral a consultas especializadas e exames complementares (NOA-Caruaru)
ODONTOLOGIA
Caruaru, 2015
Índice
1. CRITÉRIOS GERAIS PARA REFERÊNCIA AO CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS
1.1. Cirugia Oral Menor
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Estomatologia
1.3. Pacientes portadores de necessidades especiais
1.4. Endodontia
1.5. Periodontia
1.6. Dentística
1.7. Prótese total e parcial
2. Anexos – FICHAS NOA
3. Referências
NOA Caruaru – ODONTOLOGIA
Para efetivação do SUS é necessário o fortalecimento da Atenção Básica, entendendo-a como o contato preferencial dos usuários com o sistema de saúde. É fundamental, no entanto, a garantia do acesso dos usuários aos serviços de média e alta complexidade, assegurando a integralidade da atenção. (Brasil,2006)
Seguindo o objetivo principal da NOA Caruaru, que é garantir o acesso à rede assistencial de forma integral e equânime das pessoas residentes em Caruaru, tendo como meta agestão para produção do cuidado, a NOA – Odontologia pretende apoiar os Odontólogos a prestarem cuidado resolutivo e integral às pessoas,garantindo acesso aos serviços da rede especializada a partir das necessidades dos usuários, facilitando seu caminho pela Linha de Cuidado em Saúde Bucal.
Considerando a oferta de serviços nos CEO – Centros de Especialidades Odontológicas no município e a demanda de pacientes encaminhados pela Atenção Básica (UBS/USF), o presente instrumento servirá como orientação aos profissionais, sendo parte de um processo dinâmico e contínuo, que terá como base a Regulação e a execução de ações de Educação Permanente, com vistas ao aprimoramento da assistência à Saúde Bucal no SUS locorregional.
Critérios Gerais para Referência ao Centro de Especialidades Odontológicas
– Verificar com o paciente o seu real interesse no tratamento odontológico especializado antes do seu encaminhamento;
– O agendamento deve ser realizado respeitando os critérios da NOA
– O encaminhamento deverá ser feito através de formulários de referência/contra-referência, acompanhados de exames anteriores e radiografias. A Guia de Encaminhamento deverá ser devidamente preenchida (identificação da UBS de origem, identificação do paciente, solicitação do serviço especificando elementos dentários envolvidos e procedimentos necessários à realização do plano de tratamento {incluindo a hipótese diagnóstica, queixa principal, data do exame, tratamentos instituídos e duração}, assinatura e carimbo do profissional que fez a solicitação);bem como a tipificação de prioridade assinalada pelo profissional assistente.
– Os casos de urgência devem ser solucionados nas Unidades Básicas ou no Pronto-Atendimento;
– O paciente deve ser encaminhado com eliminação da dor e com ações realizadas para controle da infecção bucal (adequação do meio bucal, terapia periodontal básica, remoção dos focos de infecção e selamento provisório das cavidades de cárie);
– Orientar o paciente para respeitar o horário de agendamento e quanto ao tempo de espera para o atendimento;
– Após o término do tratamento, o paciente será encaminhado para a unidade de saúde de origem para conclusão do tratamento e manutenção, com o formulário de contra-referência devidamente preenchido onde conste a identificação do profissional e tratamento realizado;
– Nos casos de FALTA do paciente às consultas nos Centros de Especialidades, este deve retornar para Unidade Básica reencaminhar.
– Pacientes com estado de saúde geral que comprometa o tratamento odontológico devem primeiramente ser estabilizados na Unidade Básica de Saúde para posterior encaminhamento para o Centro de Especialidade.
– O paciente com necessidades especiais deve sempre ser encaminhados pelas UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE sejam por centro de saúde tradicional ou unidades de saúde da família. Ainda que existam alguns grupos, com situações específicas que representem necessidade de atenção especial, sempre que possível, devem ser atendidos nas unidades básicas de saúde.
– Havendo necessidade de interconsultas entre especialidades do CEO a mesma deve ser solicitada em formulário da NOA, inserida no sistema e posteriormente agendado.
– Após a conclusão do caso o paciente será contra referenciado a atenção básica onde a a necessidade de recondução a tenção especializada deverá ser obrigatoriamente solicitada pela atenção primaria a saúde
SERÃO INSERIDOS NO CRITÉRIO DE PRIORIDADE:
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Pacientes de comorbidade (diabéticos, cardiopatas, insuficiente renal);
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Idosos;
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Gestantes
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Deficiente auditivo, visual, motora, intelectual e múltipla;
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Crianças menores de 1 ano;
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Risco de perda do elemento do elemento dentário;
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Pacientes com suspeita de neoplasia
CIRURGIA ORAL MENOR
ANTES DE ENCAMINHAR AO ATENDIMENTO ESPECIALIZADO
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Nos casos de ulcerações, remover o agente causal como: arestas de dentes, raízes residuais e prótese mal adaptada. Reavaliar o caso antes do encaminhamento para a especialidade.
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Somente em situações de URGÊNCIA (por ex. luxação de articulação, traumas dentoalveolares), onde não haja estrutura para este atendimento na Unidade Básica ou PA, o paciente poderá ser encaminhado ao serviço especializado em cirurgia, sem receber, minimamente, ações para controle da infecção bucal.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:
Pacientes com necessidade de realização de algum dos procedimentos listados abaixo:
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Biópsia de glândula salivar;
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Biópsia de osso do crânio e da face;
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Biópsia dos tecidos moles da boca;
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Tratamento de nevralgias faciais;
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Osteotomia das fraturas alvéolo-dentárias;
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Redução de fraturas alvéolo-dentárias sem osteossíntese;
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Redução de luxação têmporo-mandibular;
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Retirada de material de sístese óssea/dentária;
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Reconstrução parcial do lábio traumatizado;
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Excisão de cálculo de glândula salivar;
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Exérese de cisto odontogênico e não-odontogênico;
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Tratamento cirúrgico de fístula intra/extra-oral;
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Frenectomia;
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Sinusotomiatransmaxilar;
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Correção cirúrgica de fístula oronasal/oro-sinusal;
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Drenagem de abscesso da boca e anexos;
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Excisão de rânula ou fenômeno de retenção salivar;
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Excisão em cunha do lábio;
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Retirada de corpo estranho dos ossos da face;
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Retirada de meios de fixação maxilo-mandibular;
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Tratamento cirúrgico de fístula oro-sinusal/oro-nasal;
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Apicectomia com ou sem obturação retrógrada;
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Aprofundamento de vestíbulo oral (por sextante);
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Correção de bridas musculares;
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Correção de irregularidades de rebordo alveolar;
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Correção de tuberosidade do maxilar;
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Enxerto ósseo de área doadora intrabucal;
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Exodontia múltipla com alvéolo-plastia por sextante;
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Glossorrafia;
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Marsupialização de cistos e pseudocistos;
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Odontosecção / Radilectomia / Tunelização;
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Reimplante e transplante dental (por elemento);
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Remoção de dente retido (incluso/impactado/anquilosado);
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Remoção de tórus e exostoses;
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Tratamento cirúrgico de hemorragia buco-dental;
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Tratamento cirúrgico para tracionamento dental;
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Hiperplasia tecidual anormal;
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Todas as lesões que persistirem mais de 2-3 semanas acompanhadas de endurecimento ou sangramento (deve ser realizada a biópsia);
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Lesões malignas (carcinomas, tumores de glândulas salivares, sarcomas, melanomas, nevos);
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
• Exodontias simples (inclusive para finalidade protética e/ou ortodôntica).
• Raízes residuais.
• Condições de saúde geral do paciente que impossibilitem os procedimentos cirúrgicos até que a avaliação médica e seu devido tratamento viabilizem sua inclusão e encaminhamento.
ESTOMATOLOGIA
ANTES DE ENCAMINHAR AO ATENDIMENTO ESPECIALIZADO
– Na presença de lesões ulceradas, atróficas, hiperceratóticas ou nodulares, avaliar a presença de possíveis agentes causais locais, removendo-os quando possível e acompanhando a evolução antes do encaminhamento
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
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Encaminhar pacientes com sinais evidentes de lesões na mucosa bucal e estruturas anexas, recorrentes ou não, onde esteja indicado ou seja desejado o esclarecimento clínico, exame histopatológico (biópsia) ou solicitação de outros exames complementares adicionais.
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Pacientes com diagnóstico de Lesões brancas (leucoplasia, líquen plano, ceratoseactínea); Lesões vermelhas (eritroplasias); Lesões ulceradas; ou apresentando lesão oral com suspeita de carcinoma espinocelular ou melanoma. Pacientes com áreas da mucosa bucal que, mesmo sem ulcerações, nódulos e/ou infartamento ganglionar, apresentem-se com formação de placas esbranquiçadas, áreas atróficas ou manchas escurecidas.
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Biópsia com evidência de lesão neoplásica maligna de boca
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Desordens potencialmente malignas de boca
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Lesão intraóssea não associada a dentes necróticos
Conteúdo descritivo mínimo que o encaminhamento deve ter:
1. Descrição da lesão (tempo de evolução, lesão fundamental, cor, tamanho, superfície, consistência);
2. Sinais e sintomas associados (dor, sangramento, parestesia de lábios ou língua);
3. Tratamento realizado para lesão oral (medicamento utilizado e resposta ao mesmo);
4. Resultado de biópsia, com data, se realizado;
5. Resultado de exame de imagem, com data, se realizado;
PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS (PNE)
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
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Paciente com necessidades especiais é todo usuário que apresente uma ou maislimitações, temporárias ou permanentes, de ordem mental, física, sensorial, emocional,de crescimento ou médica, que o impeça de ser submetido a uma situação odontológica convencional.
PERFIL DOS PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS:
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Paralisia cerebral
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Acidente vascular encefálico
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Miastenia gravis
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Autismo
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Hemofilia
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Epilepsia
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Pacientes imunossuprimidos por medicamentos: USUÁRIOS DE ÁLCOOL E DROGAS ILÍCITAS
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Pacientes imunossuprimidos por medicamentos: NEOPLASIAS
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Pacientes imunossuprimidos por medicamentos: LÚPUS ERITEMATOSO
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Pacientes irradiados em região de cabeça e pescoço
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Deficiência intelectual
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Síndrome de Down
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Transtornos psiquiátricos
Havendo a necessidade de encaminhamento os pacientes deverão ser encaminhados ao CEO acompanhados de relatório detalhado, justificando a referência e assinado pelo profissional em formulário próprio prevista na NOA-Caruaru
Pacientes com necessidade de realização de algum dos procedimentos listados abaixo:
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Aplicação de cariostatico (por dente)
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Aplicação de selante (por dente)
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Aplicação tópica de flúor (individual por sessão)
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Evidenciação de placa bacteriana
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Selamento provisório de cavidade dentaria
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Capeamento pulpar
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Restauração de dente decíduo
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Restauração de dente permanente anterior
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Restauração de dente permanente posterior
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Pulpotomia dentaria
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Raspagem alisamento e polimento supragengivais (por sextante)
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Raspagem alisamento subgengivais (por sextante)
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Exodontia de dente decíduo
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Exodontia de dente permanente
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Devem ser encaminhados pacientes que passaram pela Unidade Básica de Saúde, foram avaliados pelocirurgião-dentista quanto à necessidade de tratamento odontológico e que não permitiram o atendimento clínico ambulatorial convencional; após duas tentativas frustradas de atendimento na unidade básica.
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
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Pacientes com limitações motoras, com deficiência visual, com deficiência auditiva ou de fala;
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Gestantes,bebês e idosos;
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Diabéticos, cardiopatas, HIV positivos, pacientes com disfunção renal, defeitos congênitos ambientais, genéticos,transplantados e outras limitações avaliadas pelo CD da atenção básica.
Esses pacientes só devem ser encaminhados ao CEO quandoapresentarem movimentos involuntários que coloquem em risco a suaintegridade física e aquelescuja história médica e condições complexas necessitem de uma atenção especializada. Paciente não cooperativo que nãoresponde aoscomandos e com patologias sistêmicas Crônicas, endócrino-metabólicas, alterações genéticas e outras.
INDICAÇÕES PARA ACOMPANHAMENTO HOSPITALAR
Pacientes com miastenia gravis, pois está indicado uso de sedativos ou hipnóticos: Óxido nitroso e oxigênio, sendo contra indicada a sedação com benzodiazepínicos.
Pacientes com patologias sistêmicas graves onde o ato operatório determine o suporte de vida avançado. Taiscasos devem ser avaliados em conjunto com o CD da atenção especializada.
ENDODONTIA
ANTES DE ENCAMINHAR AO ATENDIMENTO ESPECIALIZADO:
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Remover toda a cárie do dente e verificar o potencial de reversão do processo patológico realizando: proteção pulpar direta ou indireta, aguardando para verificar a reação pulpar, realizando testes de vitalidade;
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Dente com evidência clínica de abscesso com tumefação facial e/ou dor, realizar a devida intervenção e medicação antibiótica com o intuito de aliviar os sintomas do paciente antes do encaminhamento;
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Observar os seguintes aspectos, referente ao elemento dentário encaminhado para tratamento endodôntico:
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Se a coroa clínica será recuperada através de restauração em resina ou amálgama após o tratamento endodôntico (desta forma, dentes com grande perda de estrutura dental não devem ser encaminhados);
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Se a coroa clínica tem condições de receber isolamento absoluto, caso necessário encaminhar previamente para o serviço de periodontia para a realização de aumento de coroa clínica;
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Se o dente necessitar de prótese (provisório, coroa ou prótese fixa), após o tratamento endodôntico, orientar o paciente que este tipo de prótese não está disponível no CEO e nem na UBS, portanto terá que ser realizado em particular (que terá um custo);
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
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Deverão ser encaminhados elementos dentários portadores de alterações pulpares irreversíveis de origem inflamatória (biopulpectomia) ou infecciosa(necropulpectomia);
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Encaminhar somente dentes permanentes;
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Encaminhar discriminado, o dente a ser tratado;
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Encaminhar apenas um dente por vez;
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Estabelecer diagnóstico diferencial entre dor de origem endodôntica ou periodontal antes de encaminhá-lo ao serviço especializado;
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Não existe a obrigatoriedade dos pacientes encaminhados, apresentarem o tratamento odontológico concluído, porém, o paciente deve estar com os dentes ao menos com adequação ao meio, terapia periodontal básica realizada, inclusive com orientações de higiene bucal;
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No encaminhamento dos usuários para este serviço, o tratamento de canal deve ser priorizado em relação ao retratamento endodôntico.
Pacientes com necessidade de realização de algum dos procedimentos listados abaixo:
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Obturação em dente permanente uniradicular;
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Obturação em dente permanente biradicular;
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Obturação em dente permanente com três ou mais raízes;
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Retratamento endodôntico em dente permanente uniradicular;
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Retratamento endodôntico em dente permanente biradicular;
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Retratamento endodôntico em dente permanente com três ou mais raízes;
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
1. O periodonto severamente agravado (com grande perda de estrutura de sustentação e alto grau de mobilidade horizontal e vertical);
2. Envolvimento de furca ou coroa destruída abaixo do nível ósseo é contra-indicado para o tratamento;
3. Não devem ser encaminhados usuários com necessidade de pulpotomias, pois devem ser realizadas nas Unidades Básicas de Saúde, inclusive nos casos de rizogênese incompleta com vitalidade pulpar.
4. Terceiros molares sem antagonista e com acesso restrito
PERIODONTIA
ANTES DE ENCAMINHAR AO ATENDIMENTO ESPECIALIZADO:
– Avaliar o grau de motivação e interesse do paciente pelo tratamento;
– Identificar de maneira mais clara na referência o motivo pelo qual e o procedimento a ser realizado;
– A UBS deve assegurar, minimamente, mecanismos de tratamento básico de periodontia, incluindo diagnóstico periodontal (exame clínico sondagem), instrução de higiene oral e controle de placa, raspagem supragengival, remoção de fatores retentivos de placa e adequação do meio oral;
– O tratamento das urgências periodontais deverá ser realizado nas Unidades Básicas de Saúde e/ou Unidades de atendimento de urgência.
– Nos casos para aumento de coroa clinica, o CD da UBS deverá realizar a remoção total de cárie e seguida de restauração provisória do elemento a ser tratado;
– Todas as exodontias necessárias deverão ser realizadas nas UBS antes do encaminhamento ao CEO.
– O acompanhamento e manutenção dos pacientes atendidos no CEO, após conclusão do atendimento especializado em periodontia, deverá ser realizado nas unidades básicas de saúde. Devendo ser contra-referenciado pelo especialista através do formulário na NOA, ou solicitar seu retorno para acompanhamento por ele próprio, no mesmo formulário.
– Caso o paciente apresente algum comprometimento sistêmico, encaminhar avaliação médica anexa à ficha de referência;
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Pacientes com necessidade de realização de algum dos procedimentos listados abaixo:
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Raspagem subgengival
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Curetagem periapical
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Tratamento periodontal não cirúrgico de bolsas periodontais acima de 4 mm;
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Cirurgia periodontal por elemento ou segmento com acesso cirúrgico (com bolsas periodontais acima de 4 mm);
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Cirurgia pré-protética: aumento de coroa clínica para restaurações ou próteses (dentes que apresentem fraturas ou cárie subgengival);
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Enxerto gengival;
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Gengivectomia e gengivoplastia, onde exista hiperplasia gengival, inclusive medicamentosa;
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Frenectomia – de freio lingual e em casos onde o freio labial é bem desenvolvido causando diastemas. Este procedimento será realizado após a erupção dos incisivos superiores;
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Bridectomia – quando sua inserção dificultar a adaptação de próteses ou estiver causando recessão gengival;
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Hiperplasia gengival;
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Tratamento de lesão de furca
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Cunha distal ou mesial – nos casos de bolsas com mais de 4 mm, em que se verifique hiperplasia gengival que impossibilite a higienização;
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Splintagem – não em casos de traumatismo, somente em casos de mobilidade severa dos dentes causada por doença periodontal avançada;
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Pacientes com periodontite agressiva com ou sem sinais de agravamento sistêmico;
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Lesão do endo-perio;
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
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Dentes com indicação de exodontia;
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Destruição coronária acentuada que impossibilite a realização de restauração na unidade básica de saúde;
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Dentes com alto grau de mobilidade vertical e/ou horizontal;
DENTÍSTICA
ANTES DE ENCAMINHAR AO ATENDIMENTO ESPECIALIZADO:
– Realizar toda adequação do meio bucal;
– Encaminhar discriminado, o dente a ser tratado;
– Encaminhar apenas um dente por vez.
– Analisar a QUANTIDADE e QUALIDADE do remanescente dental
– Solicitar a radiografia periapical ou Interproximal para confirmação da necessidade ou não de tratamento endodôntico;
– Caso o paciente relate que já tenha realizado a endodontia, solicitar a radiografia para confirmação do procedimento para depois realizar o encaminhamento para Dentística;
– Em casos em que o dente vizinho ao que será restaurado pela Dentística Especializada esteja com cárie (interproximal ou oclusal), realizar a restauração deste elemento antes do encaminhamento.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
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Dentes anteriores com fratura extensa, apresentando suporte dentinário (com aproximadamente 50% da estrutura dental remanescente);
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Dentes posteriores com desgaste extenso, mas com suporte dentinário que comportem receber restaurações diretas em resina ou amálgama e possível reforço de pino.
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Fechamento de diastemas
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
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Dente anterior ou posterior, com fratura extensa da coroa, que após a remoção do tecido cariado apresentem pouco (menos de 50% de coroa clínica) ou nenhum suporte dentinário.
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Invasão da cárie para espaço subgengival, contraindicando trabalhos restauradores diretos extensos.
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Raízes residuais, mesmo que de dentes anteriores;
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Desgaste dental por bruxismo
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Restaurações simples, nas quais não há indicação de retentor intrarradicular, devem ser realizadas pela atenção básica.
PRÓTESE DENTÁRIA
ANTES DE ENCAMINHAR O PACIENTE PARA CONFECÇÃO DE PRÓTESE TOTAL
– Avaliar a condição de rebordos adequados, principalmente para o arco inferior, para satisfatória adaptação da prótese;
– Avaliar o real interesse e comprometimento do usuário em comparecer às consultas de manutenção.
– O paciente deverá ter concluído o tratamento clínico e cirúrgico;
Devem ser previamente realizados os seguintes procedimento cirúrgicos, quando indicados:
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REMOÇÃO DE:
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Raízes residuais;
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Dentes com periodonto severamente comprometido;
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Dentes irrecuperáveis destruídos por cárie;
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Raízes fraturadas no sentido longitudinal;
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Raízes trepanadas;
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Raízes reabsorvidas;
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Dentes com furca comprometida.
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INTERVENÇÕES NOS TECIDOS DUROS:
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Alveolotomias – remodelamento do osso alveolar para adequar o rebordo residual a base da futura PPR;
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Remoção de exostoses
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INTERVENÇÕES NOS TECIDOS MOLES:
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Remoção de tecidos flácidos;
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Desinserção de freios e bridas;
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Aumento cirúrgico de coroa clínica;
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Remoção tecido hiperplásico.
As intervenções cirúrgicasdevem ser realizadas o mais cedopossível, pois necessitam de um período de espera para cicatrização,com pelo menos 30 dias antes dos encaminhamentos.
PRÓTESE TOTAL
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
A necessidade será diagnosticada mediante exame clínico de cirurgião-dentista vinculado à rede SUS, com observação dos seguintes critérios para inclusão da necessidade do tratamento reabilitador:
• Ausência total de elementos dentários em uma ou ambas as arcadas.
• Rebordo alveolar regular ou que possibilite o assentamento de uma prótese.
• Ausência de lesões ósseas, da mucosa, gengiva ou dos anexos orais.
• Pacientes que apresentem problemas da ATM, decorrentes da falta de próteses
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
• Pacientes com síndrome motora, psiquiátrica ou nervosa severa, que impossibilite tomada de impressão e a conseqüente confecção e uso da prótese.
• Presença de elementos dentários que possam ser devidamente restaurados ou tratados de forma convencional e que garantam uma condição estética e/ou funcional ao usuário.
PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL
ANTES DE ENCAMINHAR O PACIENTE PARA CONFECÇÃO DE PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL
-Avaliar o real interesse e comprometimento do usuário em comparecer às consultas de manutenção.
– O paciente deverá ter concluído o tratamento clínico e cirúrgico;
– Os apoios oclusais são planejados para serem aplicados sobre molares e pré-molares; quando presente as restaurações nessas áreas, estas devem ser adaptadas para receberem um apoio. Atendendo os requisitos de largura e profundidade para um descanso oclusal de tamanho adequado;
– O paciente deverá apresentar rebordo alveolar regular compatível com a confecção e estabilidade da prótese.
– Paciente deve estar sem lesões bucais de qualquer natureza que prejudique a sua saúde e a estabilidade da prótese.
– O paciente deve apresentar elementos dentários em condições de saúde endodôntica, periodontal e em número suficiente para permitir a estabilidade e longevidade da prótese.
– Sobre a saúde endodôntica:
A) dentes com canais totalmente obturados, sem sinais radiográficos de lesões periapicais:
– Verificar se o dente é assintomático à percussão;
– Procurar se informar com o paciente o tempo provável do tratamento;
– Verificar a qualidade do tratamento endodôntico.
B) dentes com canais totalmente obturados, porém, com sinais radiográficos de lesões periapicais;
C) dentes com canais parcialmente obturados, sem sinais de lesão periapical;
D) dentes com canais parcialmente obturados, com lesão apical.
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As situações B,C,D deverão ter seu tratamento refeito e os focos radiograficamente acompanhados.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
A necessidade será diagnosticada mediante exame clínico de cirurgião-dentista vinculado à rede de atenção básica do SUS, com observação dos seguintes critérios para inclusão da necessidade do tratamento reabilitador:
• Pacientes que apresentarem ausência de, no mínimo,2 elementos dentários.
• Pacientes que apresentarem arcada com extremidade livre uni ou bilateral, desde que haja dentes-pilares hígidos ou em condições favoráveis para retenção e estabilidade da prótese.
• Pacientes que apresentem problemas da ATM, decorrentes da falta de próteses
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
• Pacientes com síndrome motora, psiquiátrica ou nervosa severa, que impossibilite tomada de impressão e a conseqüente confecção e uso da prótese.
• Presença de elementos dentários, cujo número ou forma impossibilite a confecção da prótese parcial removível, comprometendo sua estabilidade e longevidade.
Observações:
• Caso o paciente ao ser avaliado pelo Especialista em Prótese não apresentar os requisitos necessários, este paciente será reencaminhado ao CD da ESB ou Unidade Básica com a justificativa feita na Contra-Referência.
• Pacientes que já apresentam prótese dentária deverão ser avaliados quanto à real necessidade da confecção de outra prótese.
• O paciente terá o prazo de até 3 meses após a entrega da prótese para realizar o ajuste da mesma.
Para Prótese Total e Protése Parcial Removível, recomenda-se a freqüência de uma sessão por semana.
A organização do agendamento será da seguinte maneira:
1ª consulta: exame clínico, anamnese, radiografia (se necessária e autorização do paciente para início do tratamento; moldagem anatômica e obtenção do modelo de estudo;
2ª consulta: moldagem funcional e selamento periférico (se necessário);
3ª consulta: bases experimentais (rolete de cera), tomada dos planos de orientação, registro da dimensão vertical, verificação do plano oclusal, registro da relação maxilomandibular e seleção da cor, forma e tamanho dos dentes;
5ª consulta: instalação da prótese e orientações sobre higienização e cuidados com a prótese;
6ª consulta: ajuste e remoção de pontos traumáticos;
7ª consulta: proservação.
SOLICITAÇÃO DE EXAMES RADIOGRÁFICOS
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Radiografia periapical /interproximal
INDICAÇÕES
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As lesões não cavitadas e com alteração de cor que indicam a possibilidade de cárie nas faces interproximais;
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Detecção de lesão periapical quando a clinica assim o indicar;
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Para encaminhamento ao endodontista;
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Observação de restos radiculares;
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Avaliação de tratamento endodôntico concluído para descartar ou não a possibilidade de retratamento quando a clínica assim indicar;
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Observar algumas lesões dentárias traumáticas tais como: luxações dentárias, fraturas, intrusão, extrusão dentária.
QUEM DEVE SOLICITAR
Cirurgião- dentista das unidades de saúde da família
Cirurgião- dentista das unidades básicas tradicionais
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Radiografia panorâmica
INDICAÇÕES
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Detectar má oclusão
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Investigação de lesões ósseas quando a clinica assim o indicar
QUEM DEVE SOLICITAR
Cirurgião – dentista dos centros de especialidades odontológicas
Cirurgião – dentista das unidades de saúde da família
Cirurgião- dentista das unidades básicas tradicionais
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Radiografia de ATM
INDICAÇÃO
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Investigar articulação ATM
QUEM DEVE SOLICITAR
Cirurgião Buco Maxilo Facial
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